ESTUDO DE VIABILIDADE PARA PERFURAÇÃO DE POÇOS
A locação (marcação) de poço realizada aleatoriamente tende a apresentar um baixo índice de sucesso, resultando muitas vezes em poços secos e perda de dinheiro, especialmente nos aquíferos fissurais ou cársticos fissurais, nos quais a diferença entre um poço seco para um outro com água pode representar poucos metros de distância.
A locação de poço tubular por meio de mapeamento geológico e geofísico proporciona, dentre outras vantagens, maior probabilidade de sucesso na perfuração, projeto do poço adequado à hidrogeologia da área e à demanda existente, e maior vazão de água, resultando em eficiência e economia.
POR QUE FAZER?
A pesquisa geológica e geofísica é um investimento de baixo custo quando comparado a poços perfurados sem o uso deste método, uma vez que podem ser obtidas informações relativas à presença de água a menores profundidades e, com isso, evitar regiões geologicamente complicadas que acabariam por encarecer a implementação do poço.
VANTAGENS DE SE FAZER O ESTUDO DE VIABILIDADE
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Saber onde e em que profundidade perfurar
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Ter um poço que mantenha uma vida útil por mais tempo
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Localizar pontos com falhas e fraturas que permitem maior vazão de água para o poço
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Baratear a perfuração do poço tubular
METODOLOGIA
A escolha de um local para a perfuração de um poço compreende o estudo do contexto geológico regional, passando pelo mapeamento geológico-estrutural e por fim a tomografia elétrica de subsuperfície. A partir de medidas efetuadas na superfície do terreno, obtemos seções geoelétricas que fornecem um corte vertical em duas dimensões (2D) ou mapeamento em três dimensões (3D), geradas a partir de grande quantidade de valores de resistividade (cerca de 800 valores para cada perfil). O imageamento geoelétrico tem como objetivo investigar variações laterais da resistividade dos materiais em subsuperfície, sendo importante para identificar contatos geológicos verticais ou inclinados, como falhas com circulação de água para captação de poços tubulares.